terça-feira, 1 de abril de 2008

Estado de Espírito

Nesta altura em que escrevo neste humilde estabelecimento o meu eu físico encontra-se já à demasiadas horas sobre o extasiante manto da luz solar, neste momento, presente apenas num pedaço de nada, que sonhos conduz e cuja insignificância atinge o seu tamanho, produto da distância ao topo dos nossos mundos, mas eu, Scott Berg, acabo de acordar! Começo-me a compreender... Funciono à imagem de toda a natureza. A Morte é o bem que tudo o resto cria. Quanto mais morto, mais fundo está o meu eu físico, mais eu brilho, mais a luz enaltece o meu ser.
Scott Berg não acredita. O meu outro acredita que não acredita.



Neste momento já não vivo refém da inexplicável necessidade de tudo materializar. O dia está no seu fim, o meu eu está quase morto, para minha verdadeira felicidade.

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